Esmaltes

Sábado fui fazer as unhas, e, na hora de pintá-las, aquele velho dilema de “qual cor usar”.
Mostrei indecisão, e a fofa da manicure prontamente sacou de sua sacolinha vários vidrinhos de esmalte, e que, segundo a mesma “estão a última moda”.
Me foram apresentados tons claros, fortes, cítricos e vibrantes. Todos lindos, realmente. Mas aquela infinidade de cores saltaram aos olhos, e me iniciaram uma reflexão “profunda” sobre TENDÊNCIAS. 

Já há algum tempo tenho notado que pintar as unhas virou mania. Pintar as unhas de cores cítricas, e coloridas, então, quase que uma exigência.

Me senti uma velha questionando padrões. Como assim há pouquíssimo tempo atrás, pintar as unhas de cores fora dos padrões “cores fechados” era considerado brega. Ou coisa de personagem brega, do núcleo cômico brega de uma novela brega, e hoje em dia é IN?

Onde eu estava quando tons alegres foram finalmente aceitos entre o núcleodescolado da moda?

Não sei. Mas acho engraçada a proporção que essas tendências causam na vida das pessoas. 
 Pintar as unhas, e ter uma coleção de esmaltes, virou quase que uma competição no mundo dos Blogs, Flircks, e redes sociais.
Revistas voltadas para o público jovem (de 20 a 25 anos) também entraram na onda, e em quase toda a matéria é abordada a cor de esmalte que a “modelo” usa. E, não muito raramente, matérias exclusivas sobre.

Ser viciada em esmaltes “Is the new black”. 

Então, fikadik: se você quer ser uma jovem bonita, descolada e moderna: adorar moda e ser viciada em esmaltes é fundamental. 

 Ah, e a cor que eu pintei? Azul Piscina. 
Agora não me falta mais nada. Soy cool.


GLOSS, entrevista eu.


Para dizer que não segue nenhuma modinha e ama esmalte desde criançinha, ou que é editor da GLOSS e quer fazer uma matéria exclusiva sobre a modinha de criticar modinhas, ou qualquer coisa do gênero; deixe-nos um comentário! ;)